domingo, 26 de junho de 2011

ATAQUES COM AGULHAS CONTAMINADAS COM VÍRUS HIV.

Algumas semanas atrás, num teatro, uma pessoa sentiu algo cutucando no seu assento. Quando se levantou viu que era uma agulha onde ressaltava uma pequena nota: ‘Você acaba de ser infectado com HIV’.
O Centro de Controle de doenças (em Paris) já havia informado igualmente sobre muitos casos semelhantes ocorridos em muitas outras cidades, todos os testes destas agulhas deram Positivos em HIV. O Centro também relatou que foram achadas outras agulhas em caixas 24 horas e outras máquinas bancárias públicas.
Nós pedimos para todo mundo usar de precaução extrema quando enfrentar este tipo de situação, todos os assentos públicos devem ser inspecionados com a maior vigilância e devemos estar acautelados antes de usá-los. Recomenda-se uma boa e cuidadosa inspeção visual, além disso, é importante que cada um de nós passe esta mensagem para todos os nossos familiares, amigos e conhecidos sobre este perigo potencial.
Recentemente, um doutor narrou um exemplo um pouco semelhante que aconteceu com um dos seus pacientes no Cinema de Priya em Delhi.
Uma menina jovem, comprometida e prestes a se casar em poucos meses, foi picada enquanto via um filme no cinema..
Na etiqueta que vinha com a agulha estava uma mensagem escrita: ‘Bem-vindo ao Mundo da Família HIV’.
Os doutores ainda falaram para a família que levaria aproximadamente 6 meses antes do vírus se tornar forte o bastante para ir danificando o sistema imunológico, e que ela teria ainda uma vida saudável e poderia sobreviver aproximadamente 5-6 anos ou até mais. Mesmo assim, a menina morreu em 4 meses, talvez mais por causa do ‘pensamento e do choque’.
Portanto, todos nós temos devemos ter bastante cuidado dos lugares públicos, e pedir , que Deus nos ajude!
Já aconteceram cinco casos em Belo Horizonte, isso mesmo, bem perto de nós, vamos ficar alertas em casas de shows, estadio de futebol, enfim, olho vivo.
Por enquanto, pense em salvar uma vida remetendo esta mensagem a todos que lhe são queridos.
Fonte: Desconhecido. Alerta recebido por e-mail.
NÃO CUSTA NADA DIVULGAR... 

domingo, 5 de junho de 2011

ENTREVISTA

ENTREVISTADO: Biólogo Jeanderson Souza
Bacharel em Ciências Biológicas, com ênfase em Genética, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2006). Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2009). Especialista em Gestão Ambiental pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (2009) e Especialista em Biologia Celular pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2010). Mestrando em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Tem experiência na área de Genética, Sistemática Molecular, Microbiologia, Micologia, Saúde Pública. 

1-Em que pesquisa está trabalhando?
2-Em que área da genética ela está envolvida sua pesquisa?
3-O que lhe motivou a seguir está pesquisa?
4-Qual a duração de sua pesquisa?
5-Quantas pessoas estão envolvidas em sua pesquisa?
6-Qual o beneficio que sua pesquisa trará?

R: 1- Estou trabalhando com avaliação de danos genéticos, apoptose e necrose relacionado ao uso de esteróides androgênicos.

R: 2- A pesquisa está inclusa dentro da Genética Toxicológica, que é á área que estuda o efeito danoso sobre o DNA provocado pela exposição a um determinado mutágeno, além do risco de desenvolvimento de câncer a partir desta exposição.

R: 3- O uso crescente destes hormônios e sua popularização, principalmente, entre a população jovem, constituindo-se em um problema de saúde pública.

R: 4- 24 meses.

R: 5- Três (eu, orientadora e coorientador).

R: 6- Esclarecer a controvérsia de estudos anteriores sobre um possível efeito genotóxico destas substâncias. Além, de obter informações que possam subsidiar futuras intervenções sanitárias e educativas em relação à população!

sábado, 4 de junho de 2011

SÍNDROME DOWN

Artigo de Revisão

SÍNDROME DOWN: DIAGNÓSTICO, PATOGÊNESE E INCLUSÃO SOCIAL

Valdemir Evaristo da Silva
Disciplina: Genética e evolução – Prof. Dr. Flávio Furtado de Farias

Resumo

A Síndrome Down (SD) é uma anomalia cromossômica decorrente da trissomia do cromossomo 21 e outros fatores, mais especificamente da trissomia da banda cromossômica 21q22, referente a 1/3 desse cromossomo, responsável pelas características da síndrome.
Os avanços alcançados pela ciência estão contribuindo para o entendimento da SD e para aumento na expectativa de vida destas pessoas, através de vários tipos de terapias e da inclusão na sociedade.
Neste artigo, serão discutidos o diagnóstico pré-natal, patogênese e questões que envolvem a inclusão social das pessoas com SD.

Palavras-chave: síndrome Down, diagnótico prenatal, inclusão social, Patogênese.


Introdução
           
A Síndrome de Down é uma anomalia genética causada por um acidente genético que pode ocorrer no óvulo, no espermatozóide ou após a união dos dois, provocando uma alteração cromossômica. Ocorre quando crianças nascem dotadas de três cromossomos 21, e não dois, como é comum. Isso leva à produção exagerada de proteínas, o que acaba por desregular a química do organismo e provoca sérios problemas. Embora, mais recentemente, alguns autores admitam também que parte das alterações possa ser devido à diminuição da expressão de determinadas proteínas, pois a dose extra de DNA, produziria microRNAs que reduziriam a expressão destas proteínas. A denominação da síndrome vem do sobrenome do médico Britânico John Langdon Down, que no ano de 1866 fez uma observação interessante a respeito da existência de um grupo de pessoas na sociedade até então ignorado, mas equivocadamente os comparou a indivíduos oriundos da Mongólia. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com esta disfunção, mas essa essa condição fica muito mais frequente com a idade materna avançada. Assim, em torno dos 20 anos é de 1:1.500, aumentando para 1:380 aos 35 anos e para quase 1:28 aos 45 anos.
Atualmente observa-se um aumento significativo da sobrevida dos portadores de SD. Isso se deve ao desenvolvimento de técnicas cada vez mais sensíveis e específicas de diagnóstico laboratorial e de tratamentos e terapias mais efetivas.
Assim, esse artigo objetiva discutir com uma visão geral sobre a Síndrome de Down que incluem o diagnóstico prenatal, patogêneses da SD e reflexões sobre inclusão social.

Diagnóstico prenatal 

O diagnóstico prenatal permite, durante a gravidez, saber se o feto é ou não portador da SD. Durante o pré-natal realiza-se uma triagem com um exame do soro sangüíneo, e paralelamente algumas medidas específicas através de exame de imagem do feto por meio ultrassonográfico. Caso haja alteração nestas medidas, os pais do bebê em conjunto com o médico assistente podem realizar os chamados exames invasivos. Dentre eles podemos citar os três métodos mais utilizados: coleta de vilosidades coriônicas (a partir da 9ª. semana de gestação), aminiocentese (a partir da 14ª. semana de gestação) e cordocentese (a partir da 18ª. semana de gestação). Através destes últimos exames o médico é capaz de realizar o cariótipo fetal, exame citogenético de grande precisão. 
         Muitos acreditam que o futuro do diagnóstico prenatal está no uso do DNA das células fetais presentes no sangue materno, uma vez que seria uma técnica “não-invasiva”, rápida e precisa. Entretanto, alguns obstáculos ainda devem ser superados, a exemplo da incompatibilidade materno fetal.
O diagnóstico prenatal esta sob constante mudança, com aplicação de conhecimentos e novas tecnologias, para alcançar uma técnica apurada e eficaz de diagnóstico.


Patogêneses da SD

       Desvendar como os diversos genes influenciam no fenótipo da SD ainda é uma tarefa muito difícil. Porém, avanços na ciência, principalmente no que diz respeito à genética e à biologia celular e molecular, estão conduzindo-nos à compreensão de vários aspectos relacionados aos mecanismos genéticos inerentes a esta síndrome.
A análise do cromossomo 21, o menor dos autossomos humanos, revelou que contém cerca de 255 genes, de acordo com dados recentes do Projeto Genoma Humano. A trissomia da banda cromossômica 21q22, referente a 1/3 desse cromossomo, tem sido relacionada às características da síndrome. A elaboração do mapa fenotípico, associando características específicas com sub-regiões do cromossomo 21, mostra que, entre os produtos gênicos conhecidos, só a APP (proteína precursora amilóide) foi decisivamente relacionada a alterações cognitivas característicos da síndrome de Down. Dos genes mapeados no segmento cromossômico crítico, apenas 22 foram clonados e poucos demonstram relação com a síndrome de Down.
No entanto, a hipótese de que alguns das características fenotípicas da síndrome Down devam ser atribuídas não há genes específicos, mas a sobre ou sub expressão de um domínio cromossômico completo, também, tem sido formulada. E, mais recentemente, a literatura relata a participação do microRNAs na regulação de produção de proteínas, abrindo uma nova vertente de pesquisas, e possibilidades terapêuticas.
Mas as observações descritas indicam que a síndrome down não pode ser caracterizada apenas como condição genética pois uma explicação gene-centrica não da conta de todos seus aspectos. Aspectos epigenéticos também podem estar envolvidos no desenvolvimento dos caracteres.




Inclusão social do SD

 O nascimento de uma criança é sempre uma expectativa, um sonho projetado ainda no período da gestação. Todos esperam uma criança com saúde e dentro da normalidade determinada pelos padrões sociais. A chegada de um bebê com Síndrome de Down não é planejada e a frustração preconceitos referentes à síndrome guiarão a acolhida dessa criança no seio da família.
 A essa nova vida que chega com SD tem que ser estimulada o mais cedo possível para  desenvolvimento de sua vida alcançando metas no desenvolvimento motor, social e cognitivo. Outra forma muito importante, tanto de inclusão como de melhora das dificuldades fisiológicas do portador da SD são as terapias fisioterápicas, pedagógicas, fonoterápicas e a prática de atividades físicas.
Um acopanhamento de um dentista é de suma importância, pois um portador de SD apresenta manifestações na cavidade bucal podem comprometer sua rotina de vida, provocando problemas de saúde, alterações comportamentais e dificuldade de interação social. Vários problemas dentários associados à síndrome de Down podem ser eliminados ou minimizados em pacientes assistidos pelo dentista ainda na fase de dentição decídua.
A inclusão de um SD passa por muita dificuldade por haver um grande preconceito principalmente quando se trata da sexualidade do SD. O silêncio e a repressão são formas negativas de lidar com a sexualidade. Em contrapartida, a educação sexual, inserida no contexto da educação global do indivíduo, estimula a evolução do desenvolvimento psicossexual, possibilitando a aceitação de regras sociais e a definição de valores sexuais que certamente contribuem para inclusão social da pessoa com SD.
Uma importante área que precisamos entender e participar ativamente são a inclusão social dessas pessoas, pois apesar dos progressos da sociedade em relação à SD, mas preconceito ainda existe.

Referências Bibliográficas

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